Como todos os bons gestores sabem, o estoque adequado é fundamental para fornecer os insumos necessários para que a empresa se mantenha operante, produzindo e vendendo.

Na verdade, pode-se considerar que existem diferentes tipos de estoque e, neste post, vamos tratar de um tipo em especial: o estoque de proteção. Você sabe o que é isso e por que ele é importante? Saiba um pouco mais sobre esse tipo de estoque, lendo o post!

Entenda o que é um estoque de proteção

O estoque de proteção também é chamado de hedge inventory e estoque isolador. O seu objetivo é compensar os imprevistos que afetem a demanda e o fornecimento dos produtos.

Ele só é feito quando se prevê um grande evento que pode colocar em risco o abastecimento habitual do estoque, provocando prejuízos na produção/venda dos produtos. Esses eventos podem ser greves, mudanças na legislação, questões governamentais, períodos de negociação de uma nova tabela de preços e assim por diante.

estoque de proteção é um mecanismo de defesa e prevenção contra a falta de um determinado item que deve ser disponibilizado para venda.

Prepare sua forma de estoque de antecipação

O estoque de proteção é, na verdade, um tipo de estoque de antecipação, ou seja, ele é formado por volumes antecipados ou reforçados devido a situações que podem afetar a demanda, a oferta ou os preços.

Com essa prática, a empresa aumenta os custos com a estocagem, mas assegura a manutenção dos preços de seus insumos por um período mais longo, diminuindo a possibilidade de ter que comprar materiais mais caros.

Veja alguns exemplos de estoques de proteção

Para entender melhor o conceito de hedge inventory, considere os exemplos a seguir.

Empresas metalúrgicas costumam comprar aço e metais para beneficiamento em grande quantidade quando surgem indícios de que os preços poderão apresentar-se mais altos futuramente. Esses indícios são percebidos por meio de sinais no preço do minério de ferro e do carvão e nos próprios custos logísticos.

Uma loja vende diversos produtos. O gestor conhece a estimativa de venda de cada um, sabendo quais produtos têm maior demanda e venda e quais possuem menor procura e saída. Seguindo esse raciocínio, os produtos com mais demanda devem ter um estoque maior. Dessa forma, a empresa não correrá o risco de ficar sem estoque e não atender satisfatoriamente os clientes que procuram por esses produtos.

Os donos ou gestores de supermercados não sabem o quanto venderão de um determinado produto em um período específico. Mas têm condições de fazer estimativas tomando como base o que já foi vendido em períodos anteriores de mesma duração. Assim, o responsável (pessoa ou equipe) pelo estabelecimento deve manter um estoque de proteção das mercadorias que trazem uma demanda maior.

Entenda melhor os níveis de estoque

Para aplicar com eficiência o conceito de estoque de proteção, o gestor deverá usar nomenclaturas especiais, que são formadas por gatilhos que medem o volume de pedidos.

Dessa forma, surgem os conceitos de estoque mínimo, estoque máximo, estoque médio. Eles não são propriamente tipos de estoque, mas medidas para avaliar o nível de estoque.

  • Estoque mínimo: quantidade que exige a compra imediata de novos itens;
  • Estoque máximo: quantidade que requer que novos pedidos deixem de ser feitos;
  • Estoque médio: quantidade ideal, que deve permanecer, mas o gestor deve ficar atento às variações que ainda vão ocorrer.

E você, faz uso do estoque de proteção? O que pensa sobre essa ideia? Considera-o um tipo de estoque fundamental? Aproveite para assinar a nossa newsletter e receber mais novidades!

×